Notícia - GESTANTES E CORONAVÍRUS: RECOMENDAÇÕES PARA GESTANTES

GESTANTES E CORONAVÍRUS: RECOMENDAÇÕES PARA GESTANTES

17/03/2020

GESTANTES E CORONAVÍRUS

 

RECOMENDAÇÕES PARA GESTANTES

 

Aviso o caráter transitório das informações aqui divulgadas. Alguns dos sites aqui referenciados apresentam atualização diária globalizando as informações de forma extremamente efetiva.

Nenhuma recomendação substitui a consulta médica

 

MEDIDAS DE PREVENÇÃO DE CONTROLE

Não existe vacina para prevenção de infecção por 2019-nCoV

 

A melhor maneira de prevenir é evitar a exposição ao vírus.

Exemplo de algumas medidas:

  • Higiene frequente das mãos com água e sabão ou preparação alcoólica.
  • Evitar tocar olhos, nariz e boca sem higienização adequada das mãos.
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes.
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, com cotovelo flexionado ou utilizando-se de um lenço descartável.
  • Ficar em casa e evitar contato com pessoas quando estiver doente.
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência

 

<https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2020/fevereiro/11/protocolo-manejo-coronavirus.pdf>

 

ALEITAMENTO MATERNO EM MULHER INFECTADA PELO CORONAVÍRUS

OBVIAMENTE NÃO HÁ RESTRIÇÃO NENHUM PARA MULHERES SEM INFECÇÃO.

As recomendações ainda não são claras, sendo uma opção que o casal e equipe de saúde devem tomar em conjunto em casos de mulheres com a infecção. Sendo o aleitamento não recomendado por alguns autores* e autorizadas por outros desde que se tome medidas de cuidados**:

Assim, as mulheres portadoras do COVID-19 que desejam amamentar, devem ser estimuladas a fazê-lo e tomar as seguintes precauções para evitar a disseminação viral para o recém-nascido:

  • Lavar as mãos antes de tocar no bebê, em bomba extratora de leite ou, mesmo, em mamadeira;
  • Usar máscara facial durante as mamadas;
  • Seguir rigorosamente as recomendações para limpeza das ordenhadeiras após cada uso;
  • Considerar a possibilidade de solicitar a ajuda de alguém que esteja saudável para oferecer o leite materno ordenhado ao bebê.

*) https://www.thelancet.com/cms/10.1016/S1473-3099(20)30157-2/attachment/43fed2cd-623a-495a-a16c-691355138a81/mmc1.pdf
**) https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/942-notula-complementar-sobre-covid-19-e-aleitamento-materno?highlight=WyJjb3ZpZCJd

 

 

 

O TRABALHO E GESTAÇÃO:

 

o Decreto do  Governo do Estado do Paraná que “Dispõe sobre as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus –COVID19”

 

  • 1ºÉ obrigatório o trabalho remoto aos servidores públicos acima de 60 (sessenta) anos, com doenças crônicas, problemas respiratórios, gestantes, lactantes.

 

Portanto o ideal é que a gestante, principalmente, com atividade que tenham contato com público, realize o trabalho de forma remota. Estas medidas podem ser discutidas na empresa e com o médico do trabalho.

 

ASPECTOS OBSTÉTRICOS:

 

Por ser uma doença de aparecimento recente, não há conhecimento científico suficiente e específico sobre o assunto para a elaboração de protocolos assistenciais.

Até agora o quer se sabe e se recomenda para gestante:

As manifestações clínicas nas gestantes não foram graves e o prognóstico materno foi considerado bom.

O prognostico fetal é variável conforme o estudo.

Se recomenda ultrassom obstétrico com doppler a cada 2 semanas para acompanhar o crescimento do bebê

Mulheres grávidas com suspeita ou confirmação de infecção pelo COVID-19 devem ser tratadas com terapias de suporte, de acordo com o grau de comprometimento sistêmico. Lembra-se da inexistência de terapia antiviral específica ou de imunoterapia passiva ou ativa. Segundo orientações da WHO como as manifestações clínicas da infecção COVID-19 são parecidas tanto com a pneumonia causada pelo H1N1 quanto por bactérias atípicas, em alguns casos a opção pelo tratamento empírico destas afecções torna-se necessário, pelo menos até que o diagnóstico diferencial seja possível e seguro.

Dentre estas orientações salienta-se evitar aglomerações, contato com pessoas febris e contato com pessoas apresentando manifestações de infecção respiratória. Considerar que a higienização das mãos, evitar contato das mãos com boca, nariz ou olhos são as medidas mais efetivas contra a disseminação destas duas infecções. Sabe-se que são as informações são importantes e falam de estratégias simples, mas difíceis de serem efetivadas na prática.

Até o momento não há nenhuma informação sobre o potencial do SARS-CoV-2 para causar algum tipo de malformações. Com o tempo será possível assumir informações deste tipo com segurança.

 

Para o atendimento obstétrico de gestantes com diagnóstico da COVID-19 pouco se sabe sobre a melhor via de parto, considerando o que seria melhor para a mãe e para o feto. Por analogia com mulheres infectadas pelo H1N1, SARS- CoV ou MERS- CoV, parturientes em boas condições gerais, sem restrição respiratória e elevada taxa de oxigenação podem se beneficiar do parto vaginal, bem como o feto.

<https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/940-infeccao-pelo-coronavirus-sars-cov-2-em-obstetricia-enfrentando-o-desconhecido.%20Acessado%20em%2010/3/2020>

<https://www.thelancet.com/cms/10.1016/S1473-3099(20)30157-2/attachment/43fed2cd-623a-495a-a16c-691355138a81/mmc1.pdf>

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